Corrupção: uma sangria no bolso do cidadão

Corrupção a doença da política moderna. Como se afastar com 400 milhões de transferências ilícitas? Seja Chefe do Fundo Monetário dos EUA

A Chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde foi condenada por acusações criminais sobre a facilitação de transações suspeitas que ultrapassam US$ 400 milhões. Enquanto ela poderia ter enfrentado uma multa de US $ 15.000 e uma pena de prisão de um ano, o Tribunal de Justiça da República não impôs qualquer punição.

Como reforça, o segurança e especialista em Bitcoin, Andreas Antonopoulos, bancos e instituições governamentais estão no centro da corrupção e fluxo de dinheiro criminal. Os bancos estabelecem grandes somas de dinheiro para várias organizações criminosas sem revelar as transações ao público.

Acordos à portas fechadas

O resultado do julgamento foi muito inesperado. Lagarde atuou como facilitadora entre o ex-presidente Nicolas Sarkozy e Bernard Tapie, assinando um pagamento no valor de US$ 400 milhões como resultado de um acordo à portas fechadas. As provas e alegações fornecidas ao tribunal foram verificadas, mas o mesmo decidiu não sentenciar a chefe do FMI.

O incidente de Lagarde, envolvendo o FMI e o governo francês, pode ser observado como outro caso de corrupção de bancos e governos.

Enquanto os governos de todo o mundo, incluindo a Índia, Coréia do Sul, China e Austrália estão declarando guerra ao dinheiro para evitar seu uso por criminosos, o fato é que os bancos serviram criminosos por décadas, processando fundos e transações ilícitas.

Moedas digitais vs. sistema bancário global

Um dos aspectos do sistema bancário que permite tal manipulação do fluxo de dinheiro e liquidação de transações são seus meios obtusos e fechados, que servem ao ecossistema financeiro global hoje.

Ao contrário das moedas digitais, como o Bitcoin, os sistemas bancários não são transparentes e imutáveis, o que, em última instância, fornece aos bancos e instituições como o FMI facilidades para processar transações suspeitas.

No caso de Lagarde, fortes provas foram fornecidas, e provaram que a transação foi facilitada pelo FMI para Tapie e, em seguida, para o Presidente Sarkozy. No entanto, apesar das provas e do fato de Lagarde ter sido condenada, ela não enfrentou nenhuma acusação criminal.

Criminosos são favorecidos com mais privacidade financeira

Assim, enquanto o público e a população em geral não são favorecidos com privacidade financeira, criminosos e suas organizações se beneficiam de tais métodos, e sigilo bancário onde bilhões ou mesmo trilhões de dólares são processados para seus benefícios.

Quando Lagarde foi questionada sobre o incidente, ela simplesmente declarou:

“Eu fui negligente? Não. E eu vou me esforçar para convencê-los, alegação por alegação.”

Ela também passou a explicar sua postura, afirmando firmemente que ela não é culpada de negligência. Ela acrescentou: “Gostaria de lhe mostrar que não sou culpada de negligência, mas sim que agi de boa-fé, tendo em mente apenas o interesse público”.

Brasil

Há não muito tempo atrás, tivemos um caso exatamente como esse; onde a presidente do país dizia não ter conhecimento de fatos ocorridos na Petrobrás durante sua permanência nessa instituição como conselheira. Fato por fato, políticos em todo o mundo, há muito, já deixaram de trabalhar para o povo e em beneficio do mesmo.

Políticos estão lá em busca de dinheiro, de vida fácil, enquanto o povo se mata de trabalhar para sustentar um governo decadente e corrupto, como num novo modo de escravidão que tem se alastrado pelo mundo todo. A solução está em menos intervencionismo por parte do governo e mais liberdade para o povo; só que eles não vão aceitar essa liberdade assim, teremos que lutar e muito por ela ainda.