Deloitte firma parceria com a SETL

“Juntos, temos a oportunidade de oferecer um serviço de blockchain único para uma série de empresas e serviços financeiros.”

O financiamento representa a primeira vez que a empresa de serviços profissionais investe publicamente em uma start-up de blockchain. Um representante da Deloitte confirmou isto, embora se recusasse a revelar o montante atingido.

A SETL, que tem sede em Londres, é uma de uma série de startups em todo o mundo olhando para o uso da tecnologia em pagamento e liquidação, e recentemente se tornou parte de uma iniciativa sandbox lançada pela Financial Conduct Authority do Reino Unido.

O financiamento vem menos de um mês depois de as duas empresas anunciaram o desenvolvimento de um cartão de pagamento sem contato para o Metro Bank. Essa tecnologia será usada para liquidar transações e, conforme divulgado no momento, o projeto deverá atingir a produção comercial em 2017.

Até à data, a Deloitte fez uma parceria com uma série de startups no espaço blockchain para desenvolver protótipos, trabalho que os representantes da empresa dizem ter como objetivo oferecer novos tipos de serviços para seus clientes globais.

David Myers, diretor de mercados de capitais para setor de financiamento da Deloitte Saeed, disse:

“A Blockchain têm a capacidade de transformar a indústria, e vamos investir fortemente em aplicações para o mundo real: tais como gerenciamento de identidade, pagamentos internacionais, o financiamento do comércio e uma série de outras. Ao aproveitar as capacidades da blockchain da SETL, podemos oferecer aos nossos clientes soluções ainda mais práticas e inovadoras”.

De acordo com a SETL, o investimento veio depois de um ano de colaboração entre as duas empresas.

“Temos trabalhado com a empresa ao longo dos últimos 12 meses, e o anúncio de hoje demonstra o compromisso contínuo da Deloitte para se envolver com a nossa plataforma”, disse o CEO Peter Randall.

“Juntos, temos a oportunidade de oferecer um serviço de blockchain único para uma série de empresas de serviços financeiros.”

Quem sabe agora haja transparência em seus relatórios, e não o escândalo que houve no Brasil.