Popularidade do aplicativo da Coinbase cai drasticamente contra pano de fundo da queda geral do mercado criptomonetário

Contra o pano de fundo da queda geral do mercado de criptomoedas, o número de downloads do aplicativo da corretora Coinbase caiu drasticamente. Isso foi relatado pelo Quartz.

Em dezembro de 2017, quando a taxa do Bitcoin excedeu a marca de US$20 mil, o app Coinbase ficou em primeiro lugar entre os aplicativos financeiros dos EUA pelo número de downloads. No entanto, em junho, o aplicativo da corretora caiu para o 40º lugar na classificação e perdeu cerca de dois terços de seu valor.

Como escreve o jornal, a situação reflete a volatilidade dos traders individuais, que representam a maior parte do mercado criptomonetário.

É possível que a diminuição da popularidade do aplicativo também tenha sido afetada por reclamações de clientes da Coinbase, que reportaram à Securities and Exchange Commission (SEC) casos de inexplicável desaparecimento de dinheiro das contas e ausência de reação dos representantes da corretora às reivindicações dos traders.

Vale notar que anteriormente, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, afirmou que a corretora não se preocupa com os movimentos de curto prazo do mercado, que, em sua opinião, ajudam a “limpar” a indústria de criptomoedas de traders amadores.

5/ After many years of this, I’ve come to enjoy the down cycles in crypto prices more. It gets rid of the people who are in it for the wrong reasons, and it gives us an opportunity to keep making progress while everyone else gets distracted.

— Brian Armstrong (@brian_armstrong) 19 de junho de 2018

Em agosto de 2017, a Coinbase confirmou seu status da maior empresa do setor de Bitcoin, tornando-se o primeiro unicórnio do ecossistema, com uma estimativa de investimento de mais de US$1 bilhão. Hoje, o valor de investimento da empresa californiana é estimado em US$8 bilhões.

Lembramos que na semana passada, a unidade da corretora Coinbase Custody começou a receber fundos de uma ampla gama de investidores institucionais dos EUA e da UE. É possível ler mais sobre isso aqui.