Pesquisa: Grayscale Investments controla 1% de todos os Bitcoins emitidos

2018 já pode ser considerado um dos piores anos para o mercado criptomonetário. No entanto, alguns grandes players não deixaram de aproveitar os preços baixos para aumentar sua quantidade de ativos. Um deles foi a Grayscale Investments, que incluiu o Bitcoin Fund Grayscale Bitcoin Investment Trust (GBTC), que no início de dezembro, controlava mais de 200 mil BTC. Isso foi relatado pelo Bitcoinist com referência a um estudo da Diar.

Como observado, 17.4 milhões de Bitcoins foram emitidos até agora, o que significa que o GBTC, em nome de seus investidores, detém cerca de 1% da emissão total – isso também coloca o Grayscale no topo da lista de investidores institucionais em criptomoedas.

A abordagem da empresa de Barry Silbert inclui aumentar mensalmente os volumes em Bitcoin. Atuando como um detentor de criptomoedas para seus clientes, o GBTC ganha 2% em comissão anual sobre a quantidade de poupança, sendo que dessa forma, a tática é definitivamente justificada do ponto de vista financeiro.

A queda nos preços do Bitcoin em 2018 também significa que o valor dos ativos controlados pela GBTC em dólares está diminuindo: no início de dezembro, esse valor era de US$826 milhões, o mais baixo para o ano inteiro.

Além do GBTC, outros grandes players também acumulam criptomoedas durante períodos de desaceleração do mercado. Assim, em meados de novembro, quando a primeira grande desaceleração do mercado foi observada, o analista da plataforma de negociação eToro, Mati Greenspan, salientou que os clientes aproveitaram a queda no mercado para aumentar seus ativos em Bitcoin. O círculo vermelho no canto superior direito mostra um pequeno, mas perceptível aumento neste indicador desde dia 14 de novembro.

Clients @etoro have used this crypto price drop to increase their BTC stacks.

The red circle shows a small yet clear uptick in client holdings since November 14th. pic.twitter.com/pw51UjZU2X

— Mati Greenspan (@MatiGreenspan) 19 de novembro de 2018

Em menção a esse contexto, vale ressaltar que o Bitcoin não é a única criptomoeda que chamou a atenção dos grandes investidores quando o mercado caiu: no mesmo estudo, Diar declarou que, durante 11 meses de 2018, mais moedas passaram a ser estocadas nas carteiras das baleias de Ethereum que negociam ativamente do que em qualquer outro período na história dessa criptomoeda.