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Rede hoteleira no Brasil passa a aceitar Bitcoin.

A rede hoteleira brasileira, Vert Hotéis agora aceita Bitcoin em um esforço para se conectar com o público tecnológico e depois que vários clientes pediram para pagar com a criptomoeda.

A rede hoteleira brasileira, Vert Hotéis agora aceita Bitcoin em um esforço para se conectar com o público tecnológico e depois que vários clientes pediram para pagar com a criptomoeda.

Hospedando-se com Bitcoin

Em um esforço para expandir sua base de clientes e acompanhar a crescente demanda, a Vert Hotéis adicionou o Bitcoin à lista de métodos de pagamento aceitos para três dos hotéis administrados pela empresa brasileira.

O Bitcoin agora é aceito nos hotéis Ramada Encore Minascasa, Ramada Encore Virgínia Luxemburgo e eSuites Luxemburgo, todos localizados em Belo Horizonte, Brasil.

De acordo com Pollyana Sousa, gerente geral da Ramada Encore Virgínia Luxemburgo, a decisão de aceitar o Bitcoin foi feita não apenas para impulsionar negócios para a rede hoteleira, mas também para se conectar com o crescente público tecnológico.

Sousa disse em declaração:

“Estamos falando de conectar-se com uma multidão que está mais acostumada às inovações tecnológicas, ou seja, a novos clientes que já aderiram a essa moeda, o que para nós não representa nenhum custo e só aumenta o potencial de nossas oportunidades de negócios.”

No entanto, o site da empresa ainda não mostra uma opção de pagamento em BTC ao reservar um quarto. Um representante do serviço de atendimento ao cliente da Vert Hotéis confirmou que os três hotéis realmente começaram a aceitar Bitcoin. Além do mais, a decisão decorreu dos próprios hotéis, e não da gestão da Vert Hotéis depois de receber “pedidos múltiplos” dos clientes.

Brasil se aproxima da adoção do Bitcoin

No Brasil e na maior parte da América do Sul, o Bitcoin vem crescendo continuamente, tanto em demanda quanto em popularidade. O volume de negociação na terra do carnaval tem sido regular, atingindo novos recordes de exchanges P2P como a LocalBitcoins, por exemplo, que atingiu outro maior volume de negócios de todos os tempos em 7 de janeiro desse ano.

O MercadoBitcoin, principal bolsa de Bitcoins no Brasil, também registrou um recorde no início deste ano, destacando ainda a crescente demanda por Bitcoin no país.

“Mais ainda, todos os dias nossos clientes querem pagar por serviços usando Bitcoin e como sempre nos mantemos atualizados, abrimos nossas portas para receber este público”, disse Camila Gischewski, gerente geral do Ramada Encore Minascasa.

Este aumento de interesse também é corroborado pelo Google Trends, que mostram o termo “Bitcoin” atingindo um novo recorde no início deste mês. Enquanto isso, “comprar Bitcoin” também tem sido extremamente popular entre os usuários de internet.

Vantagens do Bitcoin sobre o Real

Entre outros fatores, como políticas de restrição saída de capital e políticas recentes de desmonetização, a inflação é geralmente o principal motor da demanda por Bitcoin. Embora o Brasil esteja gerenciando a taxa de inflação, que vem diminuindo mensalmente, é ainda maior do que a da maioria dos países desenvolvidos, o que pode ser a razão do crescente interesse brasileiro pelo Bitcoin.

Outro motivo plausível por esse recente interesse pela criptomoeda pode ser a corrupção que vem assombrando a todos.

A própria inflação também pode ser um motivo para aceitar o Bitcoin como um método de pagamento que, em contraste, é uma moeda deflacionária com uma tendência a ganhar valor devido à oferta finita. Como tal, as empresas podem maximizar seus lucros ao lidar com o Bitcoin, que pode ser facilmente convertido em quase qualquer moeda fiduciária posteriormente.

Um bom exemplo disso é a Destinia, uma agência de viagens online venezuelana que recentemente decidiu operar apenas em Bitcoin, evitando o Bolívar, cujo valor mergulhou nos últimos anos.

Além disso, as empresas no Brasil não são obrigadas a pagar o Imposto sobre Valor Agregado (VAT) ao receber o Bitcoin como forma de pagamento. Em vez disso, há apenas um imposto de 15% sobre ganhos de capital que só é aplicável para valores acima de R$ 35.000.

Ao aproveitar a natureza deflacionária do Bitcoin, combinada com menores exigências fiscais e menores taxas de transação, esta rede hoteleira brasileira poderia, de fato, ter vantagem na aceitação da criptocorrência mais popular do mundo.

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