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A blockchain facilitando o dia a dia na Tailândia

Neste domingo, 13 de maio, as autoridades tailandesas publicaram um novo projeto de lei que regula a circulação de criptomoedas e ativos digitais. Ele entrou em vigor no mesmo dia, e infratores agora podem enfrentar multas ou prisão.

Alex Tapscott, executivo-chefe da Northwest Passage Ventures, uma empresa de consultoria de negócios de blockchain, disse que a Tailândia deve adotar a tecnologia blockchain para melhorar a qualidade de vida, de acordo com um relatório do Bangkok Post.

Em um seminário recente, o ‘Blockchain Revolution’, hospedado pela Total Access Communication Plc (DTAC), Tapscott foi um dos palestrantea sobre a tecnologia disruptiva, que ele chamou de “segunda geração da Internet”.

No seminário, Tapscott disse:

“Bangkok pode canalizar a tecnologia disruptiva em uma maneira similar a feita por Singapura, Hong Kong, Berlim e Londres a fim sobreviver à segunda era da Internet.”

De acordo com Lars Norling, diretor executivo da DTAC, a tecnologia blockchain tem o potencial de mudar como as empresas operam na Tailândia e como elas podem contribuir para o crescimento do país.

A Tailândia está, finalmente, abraçando a Blockchain?

No passado, a Tailândia tinha certa resistência ao Bitcoin e seu subjacente ledger distribuído, a blockchain. Em particular, o Banco da Tailândia emitiu várias declarações sobre os seus sentimentos quanto à moeda digital.

E ainda, por mais que o Banco da Tailândia tenha tomado uma posição cautelosa sobre o Bitcoin, parece que o país está se abrindo para ele.

Apenas no mês passado, um projeto piloto de remessa em blockchain foi bem sucedido, transferindo o dinheiro de 100 trabalhadores migrantes para Myanmar, instantaneamente. A Everex, uma startup de blockchain asiática com sede na Tailândia, facilitou transações que totalizaram mais de 850.000 baht tailandeses (aproximadamente US$ 24.000), usando sua carteira em uma blockchain.

Não só isso, mas no início deste mês, Kasikornbank, o quarto maior banco da Tailândia por ativos, desenvolveu uma plataforma blockchain em parceria com a empresa de FinTech chinesa, International Business Settlement (IBS), que permite trocas bht-yuan diretamente entre os países, sem passagem pelo dólar.

O passado mostrou que, embora a Tailândia tenha sido lenta para tirar proveito da tecnologia e o que ela pode oferecer, ele está tentando tornar-se participante ao abraçar a tecnologia agora.

Ainda um longo caminho a percorrer

Sem dúvida, o país tem ainda um grande caminho para andar antes que possa afirmar estar no nível de Londres, Singapura ou Nova York.

No entanto, à medida que os benefícios da blockchain tornam-se evidentes, como através da facilidade de transações peer-to-peer, mantendo um registro público permanente de todas as transações em setores que vão desde finanças, governo, energia e cadeias de suprimentos; a Tailândia pode acabar tornando-se um hub para a tecnologia no futuro.

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