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Banco Central de Papua-Nova Guiné acredita na blockchain

O Banco Central da Papua Nova Guiné (PNG) fez uma parceira com a Austrália para desenvolver soluções em blockchain que possam melhorar as condições de vida no país.

O Banco Central da Papua Nova Guiné (PNG) fez uma parceira com a Austrália para desenvolver soluções em blockchain que possam melhorar as condições de vida no país.

O banco central da Papua-Nova Guiné não é diferente de nenhum outro banco central do mundo e, como todos os seus pares, tem obrigação de atuar como um regulador financeiro no país.

Porem, a solução que eles acreditam ser a melhor para resolver os problemas básicos da nação é o que os difere dos demais. Enquanto muitos países estão com o pé atrás no que se refere à tecnologia disruptiva, o PNG está fazendo parcerias para levar aos mais de 80% da população não servida com bancos uma solução simples e pratica via blockchain.

A Papua Nova Guiné (PNG) tem hoje mais de 8 milhões de habitantes, 80% dos quais não são servidos por nenhum tipo de banco ou sistema financeiro, onde apenas 20% da população do país tem acesso a eletricidade. As cidades principais ainda são consideradas violentas e ruins para se viver, o terreno rico em minérios muito acidentado e diversificado é mais uma barreira na implantação desses serviços.

Com todos esses pontos negativos o governo local vem fazendo esforços no sentido de incluir sua população, levando a eles serviços básicos financeiros (afinal é um banco central), a iniciativa visa principalmente as aldeias empobrecidas.

Para conseguir essa inclusão, o Banco Central da PNG está deixando de lado as instituições financeiras tradicionais e pensando em investir em blockchain. O banco central lançou um novo programa para pesquisar e estudar a tecnologia de registro distribuído, já pensando não só na inclusão financeira, mas também na social. Hoje no país, apenas 5% da população possui um registro e a confecção de identidades via blockchain também é um projeto que se pensa em implantar.

Nesse sentido o governo da PNG deu um passo adiante e fez uma parceria com o governo australiano, que colaborará com o país no desenvolvimento e uso da tecnologia. Eles planejam usar a blockchain em varias áreas diferentes do setor financeiro e governamental, incluindo áreas como identidade e registro de terras, remessas, segurança, regulamentos e governança digital.

O governador do banco central da PNG, Loi Bakani, afirmou:

“Eu vejo o bom potencial para a Papua Nova Guiné melhorar suas condições gerais usando a tecnologia blockchain, que veio para criar uma nova economia mundial”.

O banco central assinou um memorando de entendimento com o PNG Governance Facility (PGF), um programa financiado pelo governo australiano, com o objetivo de fortalecer os laços de desenvolvimento com o governo da Papua Nova Guiné. Administrado pela ABT Associates, um contratante de ajuda australiano, a PGF vê o Departamento Australiano de Negócios Estrangeiros e Comércio como seu cliente.

Com a parceria, o governo australiano também se comprometeu a enviar 200.000 Dólares australianos para ajudar o PNG a desenvolver aplicações e pesquisa da tecnologia blockchain.

O interesse no desenvolvimento de soluções baseadas em blockchain no país é tão grande que o banco central está em negociações com o Banco Mundial, a Corporação Financeira Internacional (IFC) e outras organizações internacionais, bem como empresas do setor privado, revelou o governador.

Em última análise, o banco central vai fazer testes piloto de soluções blockchain com parceiros e empreendimentos bem sucedidos, para ver quais as soluções que vem sendo escaladas comercialmente.

É esperar para ver. Mais um governo se abre diante das possibilidades que a tecnologia apresenta, e nós, aqui no Brasil, só vendo a destruição da moral de nosso país, sem que ninguém pense na blockchain como uma solução para nossos problemas de governança.

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