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COSS: a solução universal para criptomoedas

A Crypto One-Stop Solution, startup conhecida como COSS, planeja se tornar uma solução universal no que se refere à criptomoedas. Dentro dos serviços oferecidos, a COSS irá oferecer gateway de pagamento, exchange, mercado descentralizado, cotações de cap de mercado, soluções para crowdfunding, cartões pré-pagos, serviços para envio de dinheiro e também para a criação de contratos inteligentes.

Com toda essa profusão de serviços, como não podia ser diferente, a equipe do projeto conta com vários nomes altamente especializados, cada um em seu campo específico, mas com todos eles dedicados em fazer com que a COSS venha ao mundo da maneira descrita em seu white-paper.

Recentemente, em entrevista, alguns membros chave da equipe da COSS falaram sobre o projeto e o detalharam alguns desenvolvimentos sobre o que eles esperam para seu Token Swap, cuja a ICO se inicia dia 8 de Agosto.

Durante essa entrevista, os seguintes membros da equipe foram questionados:

rune eversen

Rune Evensen: CEO, cofundador e visionário da COSS. Com currículo em marketing, vendas, networking, consultoria de negócios e coaching, Rune entrou para a indústria FinTech como alguém sem conhecimento técnico que reconhecia a possibilidade das criptomoedas e da indústria de Blockchain.

andrei popescu

Andrei Popescu: Também cofundador do projeto, sua contribuição para o mesmo vai desde o suporte aos clientes até o gerenciamento do time para garantir o melhor funcionamento possível da plataforma, sendo um elo de ligação da mesa diretora com a equipe de desenvolvedores.

dan cearnau

Dan Cearnau: Desenvolvedor de blockchain e fundador de uma empresa de devs na Romênia, ele também é cofundador da COSS. A equipe administrada por ele trabalha com as soluções técnicas a serem implementadas no sistema da COSS, como contratos inteligentes, APIs, plugins e etc.

christopher bridges

Christopher Bridges: Responsável pela conformidade legal do projeto, Christopher possui quase 3 décadas de experiência como advogado de litígios e notário público. Os maiores campos de prática da advocacia dele abrangem tanto a área civil quanto criminal. Além disso, ele também faz parte de vários subcomitês em Singapura e dá aulas na Universidade de Murdoch.

Entrevista direta com a equipe da COSS

Pergunta: Como a equipe definiu sua meta para essa categoria FinTech em particular? Se possível, contem-nos um pouco sobre a origem da empresa.

Rune: Para mim, pessoalmente, tudo começou em 2013 quando eu estava trabalhando na criação de uma solução universal para mídia social e então outras pessoas me perguntaram se nós também aceitaríamos criptomoedas, foi aí que comecei a estudar um pouco mais essa indústria.

Então, percebi que haviam muitas dificuldades para os novatos se envolverem, excesso de informações e ferramentas esparramadas por dezenas de sites. Após isso, a ideia rapidamente evoluiu para uma solução universal para a indústria de criptomoedas e blockchain.

Logo, a ideia estava difusa em várias anotações e continuou a crescer, mas não foi antes do início de 2016, quando presenciei um curso no MIT sobre FinTechs, o futuro do comércio, que a ideia finalmente virou algo.

Enviei um uma proposta e descrevi a ideia como era requerido pela ideia do curso, nessa tarefa o MIT classificou minha ideia de negócio como 100 dentre 100. Esse foi um tipo de “chute na bunda” que eu precisava para levar a ideia para outro nível, formar uma equipe, desenvolver white-papers e etc. Um ano mais tarde lançamos a versão beta da COSS (Crypto One Stop Solution) em Abril de 2017.

Andrei: Comecei a trabalhar com Rune em 2014, quando estava desenvolvendo uma solução universal para mídias sociais. Um projeto muito interessante, do qual eu ainda me lembro de todos os detalhes, até mesmo me recordo da primeira vez que realmente consideramos utilizar criptomoedas como uma alternativa de pagamento.

Eu conheci o Dan no final do ano em um festival de TI que estava sendo promovido em Singapura, onde ele estava apresentando um novo projeto desenvolvido por sua empresa. Nós conversamos por alguns minutos. Foi uma discussão bem interessante, durante a qual o tópico de Blockchain e criptomoedas foi levantado e Dan expressou sua paixão pela tecnologia inovadora. Por fim tivemos de terminar a conversa em outro momento.

Já o Chris, além de ser nosso advogado corporativo e conselheiro legal, sempre estava lá para acalmar os ânimos quando nossas mentes expansionistas e visionárias começavam a voar muito alto a mirar na lua.

Todas as peças já estavam no lugar e não levou muito tempo até que as coisas começassem a tomar forma de ideias para white-papers, e daí para o lançamento da versão beta da COSS, que foi apresentado ao público em 1º de Abril.

Christopher Bridges: Conheci Rune e os outros membros da Coss.io através do Andrei, que é alguém que eu já conhecia há muitos anos. Após os encontros e discussões iniciais, período durante o qual Rune explicou sua grande ideia eu concordei em me unir ao time. Entretanto, como sou um advogado, meu foco/auxílio principal fica relacionado aos regulamentos.

Dan: A COSS começou como uma necessidade causada pela falta de informação/diretrizes quando um usuário entra no mundo das criptomoedas. Conforme você tenta entender o Bitcoin e as outras criptomoedas, tudo fica muito confuso. A maioria dos tutoriais e instruções são escritas por pessoas que entendem o cerne da tecnologia, o que não dá quase suporte algum para o usuário médio. Além disso, a maioria dos serviços de criptomoedas oferecem um suporte ruim, se é que ele existe, frustrando ainda mais o usuário.

Pergunta: Quais transformações a empresa sofreu desde seu início?

Rune: Como no início éramos apenas uma empresa de consultoria para startups que também buscava desenvolvimento em várias plataformas, para entramos de cabeça nessa indústria tivemos que fazer uma grande curva de aprendizado, então, sim, eu diria que houveram muitas mudanças durante os anos em operação.

Muitos cursos foram presenciados, novas habilidades adquiridas, novo pessoal entrando, algumas pessoas saindo e etc. Mas, acredito e sinto que estabelecemos um time forte e que estamos prestes a mostrar que encontramos nosso lugar no mercado, um lugar com a visão e missão que escolhemos.

Andrei: Tem sido e ainda será uma jornada interessante. Essa indústria e tudo relacionado a ela está em constante mudança e transformação com uma velocidade raramente vista até o momento em qualquer outra indústria. Apenas nesse seguimento você pode dizer que números ou modelos de negócios de duas semanas atrás estão ultrapassados, e não estou brincando.

Estamos sempre mudando e nos adaptando, mas estou grato em dizer que temos o time perfeito e preparado. Um time empreendedor com um excelente respaldo em negócios, legislação, finanças, tecnologia aliado a um estado de espírito visionário que fará as coisas acontecerem.

As maiores transformações por enquanto são em grande parte relacionadas à tecnologia e ao modo como os negócios evoluem ao redor dela, mas veremos em breve algumas grandes decisões regulatórias que, de alguma forma, são necessárias. E estas serão as legislações que as empresas de FinTech e Blockchain terão de seguir.

Christopher Bridges: Dentro do período de 1 ano, minha exposição aos negócios empresariais da companhia aumentou e tem sido um grande aprendizado. A jornada abriu meus olhos para a indústria FinTech em desenvolvimento e também aumentou meus conhecimentos das considerações legais e regulatórias dessa indústria de rápido desenvolvimento.

Pergunta: Quais são seus pensamentos sobre o cenário atual das FinTechs asiáticas? Como elas estão se desenvolvendo em comparação ao Reino Unido, Dinamarca, Oriente Médio, etc. de acordo com vocês?

Rune: No meu entender, algumas partes da Ásia estão bem à frente dos outros mercados. A inovação aqui é vista como parte da comunidade e muito bem-vinda pelo governo. A própria Singapura visa se tornar um hub tecnológico e uma locação perfeita para as startups se desenvolverem.

A China também é uma grande concorrente na indústria da Blockchain. Entretanto, percebemos também outros mercados adotando as mesmas diretrizes e se tornando cada vez mais voltadas para essa indústria como um todo.

Andrei: As empresas de tecnologia Blockchain e FinTech estão começando a ganhar bastante tração na Europa hoje em dia. Londres já é um polo FinTech bem estabelecido, mas tenho de dizer que a Ásia está liderando em termos de abordagens disruptivas e tecnologias inovadoras.

Na Ásia você encontrará várias cidades como Singapura, Hong Kong, Guangzhou e Tóquio, onde todo mundo está abraçando a nova tecnologia e as comunidades estão trabalhando lado a lado com os governos para encontrar o equilíbrio perfeito em todos os níveis de negócio.

Vejo também muito potencial em países como Dinamarca, Noruega, Suécia e Alemanha, onde existe uma boa e sólida estrutura tecnológica em funcionamento que pode acelerar qualquer startup. Existem excepcionais empresas de TI e hackers na Europa Oriental, o que também demonstra muito potencial, então definitivamente muitas coisas ainda acontecerão na Europa.

Dan: Existem grandes regiões na Ásia, com grande número de pessoas sem acesso a serviços bancários. A Blockchain e as criptomoedas oferecem uma nova perspectiva tanto para os indivíduos quanto para os negócios.

Christopher Bridges: Baseado em minha exposição, eu diria que o cenário FinTech em Singapura está se desenvolvendo em um ritmo fenomenal e possui forte suporte do governo.

Pergunta: Quais são os setores de FinTech asiático onde vocês acreditam que existem as oportunidades menos exploradas? Existem vários locais com desafios e oportunidades únicos. Como isso se encaixa em seus planos para os produtos e crescimento no futuro próximo?

Rune: Seja falar sobre trazer o banco para os que não possuem acesso ao mesmo, ou até mesmo acabando com a ideia de banco de modo geral, isso não possui lá muita importância em minha opinião. Nossa grande missão é maior do que apenas ser um facilitador para toda a indústria, como um “AirBnB” da indústria de criptomoedas e Blockchain.

Nós queremos desenvolver algumas funcionalidades próprias, mas para que a plataforma realmente possa ser chamada de “One Stop Solution” (Solução Universal), nós visamos implementar muitos serviços de clientes terceirizados. Nós já assinamos vários acordos com empresas que irão implementar e oferecer seus serviços através da COSS num futuro próximo.

Andrei: Frequentemente digo que onde as criptomoedas e outras tecnologias abertas de Blockchain estão atualmente é algo similar a onde a internet estava em 1992, em termos de tecnologia, desenvolvimento de infraestrutura e adoção. Essa tecnologia definitivamente está onde a internet estava em 1992, mas o hype das criptos e das tecnologias Blockchain está no mesmo nível de hype que a internet estava em 1998.

COSS quer dizer “Crypto One Stop Solution” (Solução Universal de Cripto), então, estamos tentando propiciar uma plataforma que ajude, eduque e proteja o usuário normal de todos os incômodos que ele/ela irá encontrar enquanto busca entender mais sobre as criptomoedas. Nós estamos investindo na adoção em massa das criptomoedas.

O que precisamos agora é de empreendedores visionários e hackers, pois essas pessoas possuem o pensamento voltado para a descoberta, para descobrir o que é possível. Os empreendedores visionários e hackers olham para os problemas das outras pessoas e os percebem como oportunidades.

Pergunta: Por favor, conte-nos um pouco sobre sua jornada para angariação de fundos. Os requerimentos e objetivos que vocês tinham em mente quando decidiram reunir fundos, o que vocês desejam ou estão buscando com seus investidores e o que vocês esperam do futuro conforme o negócio cresce?

Rune: Até o momento nossos fundos vieram 100% de nós mesmos, mas para escalar o desenvolvimento da plataforma, decidimos fazer o que chamamos de Token Swap, que começará em 8 de Agosto. Nesse momento, enviaremos nossos tokens COSS em troca da contribuição em Ethereum dos interessados. Os tokens COSS irão qualificar os detentores dos mesmos a participar do nosso programa Fair Share, através do qual um sistema feito especialmente para esse fim, distribuirá as taxas das transações coletadas na plataforma. Você pode encontrar mais sobre o programa no site www.ico.coss.io .

Andrei: Este é um dos meus assuntos favoritos e eu já tenho uma resposta pronta. Até o momento nós não tivemos contribuição de capitais, mas para otimizar nossas operações e ampliarmos o desenvolvimento de TI em todas as funcionalidades que desejamos ter, decidimos fazer um Token Swap.

O Token Swap da COSS começará no dia 8 de Agosto e todas as informações estão disponíveis no site: www.coss.io/ico. Vale lembrar que os detentores de token COSS serão qualificados para participar do nosso programa Fair Share, através do qual um sistema especificamente desenvolvido para esse fim, irá distribuir as taxas de transações coletadas na plataforma para os detentores de COSS. O COSS é um projeto vivo, então não existem limitações para as coisas que podem ser implementadas nele.

Pergunta: Que conselho vocês dariam para os outros empreendedores de FinTech?

Rune: Nenhuma ideia é pequena demais para não ser tentada e nenhum sonho é grande demais para se tornar realidade. Vá à luta e exponha sua ideia para que outros a avaliem. Você pode estar com uma ideia multimilionária na cabeça, então não a deixe guardada.

Andrei: Este novo mercado e tecnologia estão em sua infância. Eu encorajo qualquer um com gosto por risco que tome o caminho do aprendizado, uma vez que ainda existem enormes oportunidades adiante.

Nós nunca sabemos o resultado de nossos esforços ao menos que realmente os executemos. Sempre acredite que você pode ser bem sucedido e você encontrará maneiras de superar os diferentes obstáculos (e haverão muitos…), pois se não o fizer, apenas ficará arrumando desculpas. O mundo é cheio de grandes ideias, mas o sucesso apenas surge através da ação. Obrigado.

Christopher Bridges: Do meu ponto de vista, a dica é garantir a adesão às leis aplicáveis em Singapura (ou no país onde seu negócio está baseado), especialmente com as leis de ativos futuros e ações.

Dan: Eu acho que é muito importante construir um produto e depois ir para o financiamento (investidores anjo, injeção de capital de risco, ICO, etc.). Apenas uma ideia ou um entusiasta não é o bastante para um projeto ser bem sucedido. Eu acho que os empreendedores precisam ir além do hype oportunista e criar um produto de valor antes de buscar financiamento para crescer seu negócio.

Mais perguntas interessantes do Slack

Além disso, ainda compilamos algumas perguntas interessantes com respostas do CEO da COSS, Rune, que foram feitas no Slack do projeto nos últimos dias.

Pergunta: Vocês poderiam explicar melhor como vai funcionar o programa otimizado de fidelidade?

Rune: O url de afiliado básico, que garante que 10% do volume de negociação de seus afiliados contem para você, tornando suas taxas menores. Além disso, estamos desenvolvendo um programa de afiliados que também gere recompensas quando você consegue trazer outros negociantes (mas essa parte ainda está no rascunho, queremos recompensar aqui com uma pequena porcentagem das taxas de transação que são mantidas por COSS + outros tokens, mas esse projeto ainda não foi finalizado)

Pergunta: Quanto aos incentivos para comerciantes, quais seriam estes para que eles usem COSS ao invés de outros gateways de pagamentos já estabelecidos? E, ainda nesse assunto, por que eles não prefeririam transações p2p?

Rune: Uma loja simples, que queira aceitar BTC, por exemplo, pode fazer isso diretamente de forma p2p sem maiores problemas. Mas nosso gateway permite que organizações inteiras utilizem o sistema e controlem pontos de venda individuais, códigos pin e etc. Desta maneira, os comerciantes podem ter várias frentes de trabalho para várias localidades, mas ele ainda poderão definir o acesso dos usuários específicos, ajustar as ids de carteira e etc. Nesse cenário, um escritório remoto não permitiria que seu staff tivessem acesso direto às criptomoedas nas carteiras individuais.

Pergunta: A razão de existir da Blockchain, tipicamente, é de eliminar o intermediário. O sistema da COSS não está na frente contrária de toda a filosofia descentralizadora da tecnologia?

Rune: Em certo ponto, quando a tecnologia estiver madura o bastante, o terá um papel cada vez menor, mas ainda não chegamos lá. E, mesmo que você descentralize tudo, ainda terá o lado do marketing. Acreditamos que se a plataforma oferecer múltiplos usos, ela terá preferencia sobre sites individuais. Por exemplo, você pode ir até o açougueiro para comprar carne, ao padeiro para comprar pão, mas a maioria das pessoas vai até o supermercado por achar mais conveniente e poderem economizar tempo com isso.

Pergunta: Quais são os benefícios dos detentores de token e como isso funciona quanto ao restante dos usuários?

Rune: O benefício chave é a parcela de rendimento. E a parcela de rendimento não é paga na forma de mais tokens COSS, mas em moedas reais que coletamos através de taxas. Então, por mais que o preço do token COSS suba ou desça a quantidade de tokens que você segura ainda conta pela mesma porcentagem de rendimento. Se a parcela de rendimento representar um bom valor, mais pessoas ficarão inclinadas a segurar o token, caso contrário eles provavelmente venderão o mesmo. Pense nisso como uma ação que paga dividendos a você anualmente. Se os dividendos pagos forem grandes, você não vai querer vendê-la.

ICO da COSS

A ICO da startup estará distribuindo tokens COSS através de seu Token Swap a partir de 8 de Agosto. Para garantir sua primeira parcela de tokens COSS logo na crowdsale, vá até o site da ICO ou então estude um pouco mais a fundo a proposta a partir de seu white-paper.

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