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Mineração escondida ganha popularidade em sites para streaming de vídeo

Sites com grandes volumes de tráfego tentam ganhar dinheiro extra sem o conhecimento dos visitantes. A mineração escondida de criptomoedas, como o Monero, está se tornando cada vez mais popular, disseram pesquisadores da AdGuard na quarta-feira, 13 de dezembro.

Sites com grandes volumes de tráfego tentam ganhar dinheiro extra sem o conhecimento dos visitantes. A mineração escondida de criptomoedas, como o Monero, está se tornando cada vez mais popular, disseram pesquisadores da AdGuard na quarta-feira, 13 de dezembro.

A maioria dos adblockers hoje em dia consegue bloquear a mineração escondida, enquanto alguns recursos online a veem como uma alternativa à publicidade.

Por exemplo, em setembro, o programa de mineração de criptomoedas CoinHive foi incorporado ao código do The Pirate Bay, que foi ativado sem o consentimento dos usuários. Os administradores afirmaram que este foi um experimento para descobrir se é possível substituir anúncios que suportam o site por um novo esquema de monetização. Vale ressaltar que o The Pirate Bay não é um recurso onde anúncios seguros são colocados: muitas vezes trata-se de clickbaits ou malwares ocultos.

Os ganhos potenciais com mineração do The Pirate Bay são estimados em mais de US$12 mil por mês (enquanto a publicidade traz até US$4 milhões por ano).

A AdGuard afirma que o uso desse software em combinação com a privacidade – chamado de cryptojacking – é agora muito popular em sites de streaming de vídeo, tais como openload, Streamango, Rapidvideo e OnlineVideoConverter. Estatísticas mostram que juntos, esses sites contam com 992 milhões de visitantes por mês e, de acordo com a AdGuard, podem minerar mais de US$ 320 mil por mês. Ao mesmo tempo, pesquisadores duvidam que todos os proprietários de sites saibam da mineração escondida. A AdGuard resume sua afirmação da seguinte forma:

“A popularidade do cryptojacking cresceu dramaticamente. Pense nisso: estamos falando de bilhões de visitantes, e passaram apenas alguns meses desde que esse problema surgiu. É como uma epidemia, e não está claro quando ela vai parar ou pelo menos entrar em declínio.”

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