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No segundo trimestre de 2017, as empresas ICOs atraíram US$ 797 milhões

Cientistas da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, da Universidade de Michigan e da Universidade de Stanford desenvolveram um algoritmo de aprendizagem de máquinas ICORATING capaz de detectar ICOs fraudulentas.

No segundo trimestre de 2017, mediante realização de ICO, as startups conseguiram arrecadar US$ 797 milhões em criptografia, enquanto no primeiro trimestre, os investimentos totalizaram apenas US$ 36 milhões; isso foi relatado na CoinDesk.

Conforme explicado pela publicação, esse salto tão acentuado deve-se ao fato de que três grandes ICOs foram realizadas em junho: a ICO da Bancor atraiu nada menos que US$ 153 milhões, o desenvolvedor de aplicativo móvel Status – US$ 95 milhões, os criadores de cartões bancários para criptomoeda TenX – US$ 83 milhões.

Na opinião de Igor Khmel, fundador da plataforma financeira BankEx.com, o crescimento dos investimentos em criptografias está relacionado com mudanças qualitativas no mercado das ICOs.

“Por um lado, as ICOs possuem projetos mais maduros e profissionais, e, por outro lado, as criptomoedas tornam-se mais caras”, explicou.

O crescimento do número de sucesso em crowdsale, de acordo com o fundador da plataforma de blockchain Waves Alexander Ivanov, também teve um impacto positivo no mercado.

“As startups começaram a entender que seria mais rentável usar a ICO como ferramenta para atrair financiamento, ao invés de se candidatar a fundos de risco”, disse ele.

Assim, de acordo com a CoinDesk, as startups de blockchain atraíram três vezes mais dinheiro durante a ICO do que com a ajuda do financiamento de risco habitual no segundo trimestre de 2017.

No entanto, após as declarações das autoridades reguladoras da China e dos Estados Unidos no terceiro trimestre, o montante do investimento pode diminuir significativamente, acrescenta o cofundador da empresa de investimentos Exante, Anatoly Knyazev.

“Grandes quantidades sempre atraem a atenção das autoridades fiscais nos EUA e na Rússia. Transformar os investimentos criptográficos em moeda corrente é muito difícil, aqui estamos falando de valores que excedem os US$ 10 milhões”, disse ele.

Entretanto, na Rússia, o mercado da ICO ainda está fora do quadro legal. De acordo com Elina Sidorenko, chefe do grupo de trabalho da Duma Estadual da Federação Russa sobre a avaliação de risco do volume de negócios da moeda criptográfica, os especialistas começarão a regular as crowdsales somente após a adoção da lei sobre a legalização das criptomoedas. Ao mesmo tempo, ela notou que nem todos os países apoiarão a tendência da China e seguirão o caminho da proibição da ICO.

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