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UE: A quem de fato as regulamentações protegem?

As autoridades europeias enchem a boca quando se trata de criar regulamentações e mais regulamentações para as moedas virtuais, como o Bitcoin. Mas, do nada se calam diante do imenso volume de fraude e lavagem de dinheiro cometido por grandes instituições financeiras “legalizadas”.

De acordo com vários relatos, um grande numero de bancos, em especial os do Reino Unido, têm sido processados por associação com organizações criminosas, essas instituições são acusadas de lavagem de dinheiro. Onde está a AML – Anti Money Laundering – nessas horas?

Regulação para quem?

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Enquanto as autoridades da União Europeia (UE) voltam seus olhos para as moedas digitais, acusando-as de facilitar o crime de lavagem de dinheiro, muitos bancos europeus lavam bilhões de dólares e nada acontece.

A UE faz de tudo para complicar a vida do Bitcoin, mas não regulamenta efetivamente as instituições financeiras tradicionais, a UE e o parlamento europeu vem criando regras e mais regras para tirar o anonimato das pessoas que usam moedas virtuais e cartões de credito pré-pagos desde 2016.

Durante o ano passado, as agencias governamentais da UE elaboraram e apresentaram propostas que têm como alvo blockchains “não autorizadas”, lançando mão de táticas para combater a lavagem de dinheiro.

As agencias reguladoras da UE têm se mostrado um tanto quanto hipócritas. Elas vêm correndo atrás de uma economia modesta, como as das criptomoedas descentralizadas, enquanto os gigantes financeiros do continente e dos EUA tem lavado bilhões de dólares ao longo da ultima década, bem debaixo dos seus narizes empoados.

Recentemente, o The Guardian descobriu uma lavagem de dinheiro russo em uma variedade de bem conhecidas – e renomadas – instituições financeiras. Envolvidos nesse esquema de lavagem de dinheiro estão 17, isso mesmo 17 felizes instituições financeiras europeias entre eles os afamados; Barclays, Lloyds, Coutts, do Royal Bank of Scotland e HSBC.

“O HSBC foi processado em US$ 545,3 milhões por lavagem de dinheiro, na sua maioria encaminhada através da sua sucursal de Hong Kong”, explica o The Guardian. “O conturbado Royal Bank of Scotland – que é 71% de propriedade do governo do Reino Unido – movimentou US$ 113,1 milhões. O Coutts – usado pela rainha e propriedade do RBS – aceitou a pena de US$ 32,8 milhões de pagamentos através do seu escritório em Zurique, na Suíça. O Coutts está fechando suas operações na Suíça e mês passado foi multado pelos reguladores para lavagem de dinheiro em um caso diferente”.

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Projetos e mais projetos

Os projetos de regulação da UE para as moedas digitais é bastante exagerado, enquanto as financeiras tradicionais lavam, engomam e entregam na casa do cliente bilhões de dólares todos os anos.

Essa semana, que pra quem não sabe, mal chegou à metade, e a UE apresentou um projeto de relatório onde adicionou novas alterações e diretrizes para as criptomoedas a sua AMLD (Anti-Money Laundering Directive). As emendas propostas sugerem que existe alguma preocupação quando se tratam de anonimato, especificamente com blockchains públicas, como o Bitcoin.

No entanto, recentemente um pesquisador financeiro sugeriu que governos em todo o mundo exageram muito nas preocupações no que diz respeito à associação entre o financiamento criminoso e lavagem de dinheiro com as criptomoedas.

“Tratar as criptomoedas como uma ameaça excepcional cria a impressão enganosa de que os produtos financeiros convencionais não são já de forma igual, ou mais, vulneráveis à exploração terrorista”, explica o consultor do Real United Services Institute, David Carlisle.

Serviços financeiros tradicionais, como o sistema bancário atual, são amplamente utilizados na lavagem de dinheiro e financiamento de organizações e atos criminoso de acordo com muitos recursos on-line.

As estimativas são na casa dos bilhões em relação a estas atividades ilegais, e a maioria dos fundos resultam de bancos europeus e norte-americanos. Por exemplo, o banco multinacional britânico HSBC foi acusado de lavagem de £ 5,57 bilhões ao longo dos anos e teve que pagar uma multa de £ 1,2 bilhões em um acordo DPA com as autoridades norte-americanas.

Além disso, o Banco de Crédito e Comércio Internacional (BCCI), com sede em Luxemburgo é suspeito de ter lavado £ 17,6 bilhões. Segundo relatos, o BCCI é amplamente considerado como um banco que tem ajudado a facilitar os cartéis de drogas, contrabandistas de armas, e pequenos grupos terroristas.

Os Bancos dizem que seguem os rigorosos procedimentos AML, mas não podem negar Dados de Lavagem de Dinheiro.

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As coisas não são o que parecem ser, a população mundial já deveria ter aprendido essa lição. Os órgãos do governo estão lá não para proteger o cidadão, estão lá para proteger o modo egoísta com que os governos gerenciam suas cidades, países e etc. Essas instituições que clamam aos quatro ventos, alegando que suas existências se dão pelo bem do povo, na realidade só existem para proteger grandes instituições que bancam o governo, simples assim!

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