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Venezuela: policia secreta chantageia mineiros de bitcoin

O governo venezuelano está considerando a possibilidade de limitar o número de corretoras locais de criptomoedas. Isto foi indicado no manual publicado no âmbito do lançamento da criptomoeda nacional, o El Petro.

Nos últimos meses temos relatado vários eventos relacionados aos mineiros de Bitcoin na Venezuela, entre prisões e acusações de roubo de energia. No mais recente capitulo, varias pessoas ligadas à mineração de Bitcoin relatam que estão sendo vitima de chantagem por parte dos agentes secretos do país, que os ameaçam com prisão caso eles não lhes paguem subornos.

Mineração de Bitcoin e Extorsão

Mineiros venezuelanos de Bitcoin estão sendo chantageados e jogados na prisão pela polícia secreta. A economia venezuelana vem sofrendo com uma hiperinflação significativa e dificuldades há algum tempo.

Ao longo do ano passado, a adoção do Bitcoin cresceu rapidamente na Venezuela, enquanto alguns cidadãos estão se voltando para a moeda descentralizada e operações de mineração. A eletricidade é barata na Venezuela e subsidiada pelo Estado, tornando as operações de mineração mais lucrativas do que trabalhando por bolívares.

Em novembro passado, dois irmãos de Caracas, que operavam uma mineração de Bitcoin foram invadidos pela polícia secreta do país, a Sebin. De acordo com os relatos dos irmãos, os oficiais ordenaram-lhes que pagassem US$ 1.000 por cada máquina de mineração que possuíam.

Os irmãos, que desejavam permanecer anônimos, e afirmaram que haviam pago à polícia para manter a mineração. No entanto, os mineiros na Venezuela estão sendo apanhados com mais frequência porque a corporação de energia estatal está descobrindo que as operações de mineração consomem 20 vezes a eletricidade que o normal usado em uma casa tradicional.

Mineiros venezuelanos chantageados e jogados na prisão pela polícia secreta

Os assaltos da polícia secreta venezuelana (Sebin) estão se tornando cada vez mais comuns na área desde o início da turbulência econômica, tendo até mesmo relatos de empregados da Surbitcoin que foram jogados na cadeia por oito meses.

Existem informações sobre vários incidentes de operações de mineração apreendidas pelas autoridades venezuelanas. No entanto, esses tipos de prisões começaram em março de 2016 quando Joel Padrón e José Perales de Valência foram presos por posse de plataformas de mineração ilegais e roubo de eletricidade.

Os mineiros dirigiam seus negócios roubando eletricidade dentro da zona industrial de Valência, explicaram as autoridades. O Sebin também afirmou que haviam apreendido várias plataformas de mineração e quatro laptops do estabelecimento onde Padrón e Perales foram presos.

Na época, Daniel Arraez, um consultor para a exchange venezuelana de Bitcoin, a Surbitcoin foi convidado a dar um testemunho. Os mineiros acusados afirmaram que haviam usado os serviços da Surbitcoin para realizar negócios.

Quando Arraez foi para a delegacia, de repente ele foi detido e jogado em uma cela com Padrón e Perales. Arraez detalha como ele foi acusado de se associar a uma operação criminosa e transmissão de dinheiro ilegal. O consultor da Surbitcoin disse que ele passou oito meses na prisão e está se preparando para o julgamento.

“Somos apenas bodes expiatórios da situação desastrosa no setor elétrico do país”, explica Arraez.

A Surbitcoin também teve alguns problemas com os bancos regionais este ano, mas está operando mais uma vez, após um hiato temporário. No entanto, a empresa diz que sua base de usuários cresceu de 450 inscritos para 85.000 até a data.

Mais um caso de governo totalitário, que não faz nada pelo povo. Garanto que para o Exmo Presidente, e para seus comparsas não falta nada, enquanto o povo não tem nada.

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