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70% dos Bancos Centrais pesquisam criação de moeda digital nacional

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Cerca de 70% dos bancos centrais do mundo conduzem pesquisas sobre a criação de moeda digital nacional, mas apenas alguns deles já começaram a implementar projetos. Isto é afirmado no relatório do Banco de Assentamentos Internacionais (BIS).

Especialistas do BIS analisaram abordagens para criar moedas digitais de varejo e interbancárias de 63 dos principais bancos centrais.

“Em comparação com 2017, o número de bancos que iniciaram o trabalho experimental com moeda digital nacional aumentou 15%. No entanto, a maioria dos projetos é analítica e não indica que os bancos tenham planos específicos para a emissão de tais ativos. Apenas cinco bancos conseguiram criar projetos-piloto que podem ser usados”, diz o relatório.

Pioneiros na criação de moeda digital nacional

Segundo a pesquisa do BIS, a Suécia e o Uruguai conseguiram a avançar mais do que outros nessa questão. Assim, o Banco Central da Suécia tem trabalhado em um projeto de e-krona pré-pago, rastreável e sem juros desde o início de 2017.

Já o projeto do e-peso uruguaio baseado em blockchain foi concluído com sucesso em abril de 2018. Atualmente, o banco está avaliando as perspectivas de novos trabalhos nessa direção.

“Os motivos para a emissão de moeda digital nacional são bastante peculiares, por exemplo, a possibilidade de reduzir o volume de fiat em circulação. Nesse estágio, a maioria dos bancos centrais não tem certeza de que os benefícios do lançamento desses ativos superem os custos. Além disso, muitas vezes o desejo de aplicar novas tecnologias é confrontado com a falta de infraestrutura moderna para a sua implementação. É provável que essas tendências continuem no futuro próximo”, resume o BIS.

Lembramos que em novembro de 2018, o Fundo Monetário Internacional recomendou que os bancos centrais começassem a emitir moedas digitais.

Entretanto, as tentativas de Bancos Centrais ao criar moeda digital nacional, em nada se comparam com a “bricadeira” de final de ano da Funai com a UFF, onde eles planejavam gastar R$55 milhões em uma suposta criptomoeda indígena.

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