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Investidor insatisfeito entra com ação coletiva contra Ripple

Aumentando rapidamente, o preço da moeda digital Ripple (XRP) tomou o segundo lugar na classificação da Coinmarketcap, desbancando o Ethereum.

Um dos investidores do XRP entrou com uma ação coletiva contra a Ripple, acusando-a de violar a lei federal de valores mobiliários, bem como as leis do estado da Califórnia, quando lançou uma venda pública de tokens.

O réu é também o CEO da Ripple, Brad Garlinghouse. De acordo com o autor da ação, a Ripple na verdade conduziu uma “ICO interminável”, que deveria ser classificada como uma venda de títulos de acordo com as disposições do Ato dos EUA sobre valores imoiliários e o Código corporativo do estado da Califórnia.

“Os defensores receberam enormes lucros, vendendo XRP discretamente para o público, o que pode ser considerado como uma infinita Oferta Inicial de Moedas (ICO). Para aumentar a demanda por XRP e os lucros da venda, a Ripple Labs posicionou o XRP regularmente como um bom investimento, expressou previsões otimistas sobre seu preço e fez do XRP uma parte integral dos clientes corporativos”, alega o autor da ação.

O principal demandante é Ryan Coffey, que afirma que em 6 de janeiro de 2018, comprou 650 XRP a um preço de US$2,60. Menos de duas semanas depois, em 18 de janeiro, ele vendeu as moedas em uma corretora por USDT (um token da Tether garantido pelo dólar norte-americano), perdendo, no total, US$551 ou 32% de seus investimentos no token. Alega-se que tal perda, entre outras coisas, foi o resultado de flutuações de preços entre o USDT e o dólar americano real.

Ao mesmo tempo, a ação é classificada como coletiva, pois foi arquivada em nome de todos os investidores que compraram o token XRP após 1 de janeiro de 2013, ou seja, a partir do momento da fundação da Ripple Labs.

Os interesses do demandante são representados pelo escritório de advocacia da Califórnia, Taylor-Copeland Law.

Enquanto isso, o fundador do projeto Relayzero, sediado na Califórnia, Lawson Baker, afirma que nos últimos dias, 17% da emissão total da moeda XPR foi retirada dos 100 maiores endereços.

Segundo ele, recentemente essas contas representaram 97% de todos os tokens XRP, sendo que agora esse número é de apenas 80%. Lawson Baker procurou o criador do Dogecoin, Jackson Palmer, para obter um conselho, mas esse último, referindo-se à página no GitHub dedicada a essa questão, supõe que esses fundos possam ser retirados para um determinado endereço de garantia, onde estão armazenados no momento.

Lemramos que Ethereum e Ripple, as maiores criptomoedas depois do Bitcoin, podiam estar sendo emitidas em violação às leis de valores mobiliários dos EUA, o que foi afirmado no final de abril pelo ex-presidente da Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC), Gary Gensler.

Também no início desta semana, surgiram alegações de que o Ethereum poderia ser reconhecido como um valor mobiliário.

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