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Kraken vs estado: popular corretora se recusa a colaborar com autoridades do estado de Nova York

A popular Exchange americana de criptomoedas, Kraken, se recusou a exercer qualquer cooperação com o estado de Nova York. De acordo com o CEO da empresa, Jess Powell, sua empresa não pretende responder ao pedido do procurador-geral Eric Schneiderman, que no início desta semana enviou solicitações às maiores corretoras com a exigência de divulgar informações sobre suas atividades.

A popular Exchange americana de criptomoedas, Kraken, se recusou a exercer qualquer cooperação com o estado de Nova York. De acordo com o CEO da empresa, Jess Powell, sua empresa não pretende responder ao pedido do procurador-geral Eric Schneiderman, que no início desta semana enviou solicitações às maiores corretoras com a exigência de divulgar informações sobre suas atividades.

A Kraken estava entre as 13 corretoras para as quais o procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, enviou cartas pedindo que fossem mais transparentes e responsáveis perante os clientes. Em particular, as cartas foram enviadas para Coinbase, Gemini, bitFlyer, Bitfinex, Kraken, Bittrex, Circle (Poloniex), Binance, Tidex, Gate.io, itBit e Huobi.Pro.

Apesar do fato de a maioria das plataformas listadas acima não trabalharem no Estado de Nova York devido à notória BitLicense, a maioria delas recentemente confirmou sua disposição em ajudar as autoridades.

A Kraken, no entanto, assumiu a posição oposta, declarando sua recusa em cooperar com as autoridades estaduais.

“Alguém deve finalmente dizer o que todos realmente pensam sobre o pedido do procurador de Nova York. Adulação para tal abuso [de autoridade] seria um sinal de que essas coisas são normais. Mas isso não é normal. Isso é um insulto”, escreveu Powell.

Em seu tweet, ele faz uma referência à CoinDesk, que recebeu comentários adicionais sobre a situação. Além disso, Powell incluiu o texto completo de sua declaração em sua postagem:

“A saida da Kraken do mercado de Nova York devido à implementação da BitLicense em 2015 trouxe seus dividendos hoje. Quando vi os requisitos de 34 itens com um prazo de duas semanas, pensei imediatamente: “Olha o atrevimento desses caras, o desrespeito ao nosso negócio. A nossa hora chegou!”… Também percebi que fizemos uma jogada inteligente, deixando a porcaria de Nova York há três anos. Como regra geral, estamos sempre prontos para ajudar o governo a entender nossos negócios, mas não dessa maneira. Se você quiser conversar conosco, faça um telefonema, ou chegue em São Francisco, nos convide para jantar em seu escritório. Podemos dizer onde você pode começar suas investigações. Mas quando é que o Nova York vai finalmente falar “chega”? Nós já passamos por tudo isso uma vez e você nos deu sua BitLicense. Por que você não tenta obter informações das empresas que trabalham em seu estado? A Kraken deixou Nova York porque esse estado está exercendo uma política hostil em relação à indústria criptomonetária, e a lista de perguntas que recebemos mostra que vocês não são apenas hostis à nossa indústria, mas também aos negócios em geral“.

O serviço de imprensa do procurador de Nova York já respondeu à declaração do chefe da Kraken.

“Organizações que funcionam corretamente geralmente demonstram prontamente a seus investidores que seu dinheiro está protegido. Essa é a informação básica que plataformas confiáveis devem estar sempre prontas a fornecer”, diz a resposta dos representantes do procurador do Estado.

Como afirmado na carta do procurador Eric Schneiderman, antes de 1 de maio, as corretoras devem responder a perguntas sobre:

— propriedade e administração;
— operações e comissões básicas;
— regras e procedimentos de negociação;
— falhas no trabalho das plataformas e suspensões de negociação;
— sistema de controle interno;
— combate à lavagem de dinheiro, etc.

Além disso, as plataformas precisarão descrever suas abordagens para combater a manipulação de mercado, divulgar políticas relacionadas a robôs comerciais, bem como informações sobre medidas de proteção contra roubos, fraudes e outros riscos.

Note que algumas corretoras para as quais a carta foi enviada – apesar do fato de não funcionarem no estado de Nova York – já expressaram sua disposição em fornecer tais informações. Entre elas, a Gemini dos irmãos Winklevoss, Bittrex, Poloniex, bitFlyer e Bitfinex.

Lembramos que no final de 2017, o ex-diretor da Autoridade de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS) e autor da BitLicense, Benjamin Loski juntou-se ao conselho de diretores da Ripple e agora está promovendo a plataforma e o token XRP.

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