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Parlamento Europeu estuda blockchain para eleições

Em breve, mais e mais países vão se juntar ao “tremzinho da alegria” da blockchain.

Parlamento Europeu estuda blockchain para eleições

Um estudo emitido no final de setembro pelo European Parliamentary Research Service pesa os prós e contras do uso de blockchain em eleições. Assinado por Philip Boucher, o artigo, começa com a pergunta “E se a tecnologia blockchain revolucionasse a votação?”. Dentre outras coisas, o começo do artigo menciona que as vantagens para o uso de blockchain no voto seriam a agilidade, simplicidade e redução de custo nas eleições.

Como se poderia utilizar a tecnologia blockchain para votos virtuais

De acordo com a pesquisa existem duas maneira discutidas sobre como utilizar a blockchain nas eleições. A primeira seria criar um sistema do zero, especificamente para este fim que seria ou não utilizado em mais de uma ocasião.

Outra seria utilizar redes já existentes, como a do Bitcoin, para executar este fim. Salientando que a última fornece muito mais segurança pois caso se execute este tipo de código utilizando como base a blockchain do BTC, a segurança aumentaria exponencialmente. A tecnologia já foi testada através da Bitnation para eleições internas de partidos políticos e na votação de acionistas na Estônia.

Indo além, fazendo uso de contratos inteligentes, poderia se votar utilizando certos parâmetros, definindo outras decisões organizações como a implementação automática de planos de governo e escolhas de investimento na blockchain.

Impactos potenciais e desenrolar da situação

Dentre os problemas vistos pelo pesquisador estão a coação de voto, uma vez que ele seria aberto e a acessibilidade para todos, já que falamos aqui de uma nova tecnologia. O anonimato também é de grande preocupação para todos.

Para fazer o anonimato dos votos se manter numa eleição, haveria de ter uma autoridade  central que desse “pseudônimos” para todos os votantes, o que vai de encontro com a noção descentralizada da tecnologia blockchain. Será que os eleitores confiaram que esta autoridade central manteria sua identidade segura?

Conclusão

Em se tratando do bloco europeu, esta tecnologia ainda tem muito que evoluir pois há de se adequar à todos os Estados envolvidos, respeitando os princípios constitucionais da lei eleitoral, que são universalidade, igualdade, liberdade, anonimato e sulfrágio direto.

Em breve, mais e mais países vão se juntar ao “tremzinho da alegria” da blockchain. A população tem o dever de ficar atenta e garantir que seus direitos sejam resguardados enquanto este processo evolui. A tecnologia blockchain tem uma proposta que descentraliza o poder do voto, dando ele, verdadeiramente, para o povo, recriando a verdadeira democracia.

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