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Regulador da Austrália: moedas digitais nacionais não são necessárias para a economia moderna

O Escritório de Regulação Financeira e Supervisão da Nova Zelândia (FMA) emitiu uma declaração oficial, que equiparou operações com moedas digitais a transações de valores mobiliários.

Num futuro próximo, os reguladores financeiros na Austrália e da Nova Zelândia não considerarão a possibilidade de emitir sua própria moeda digital – inclusive devido à baixa demanda do mercado por essa ferramenta. Isto foi afirmado pelo chefe do departamento de política de pagamentos do Reserve Bank of Australia, Tony Richards.

Ele afirma que sua agência não procura liberar uma nova forma de dinheiro eletrônico.

“Tal instrumento não é obrigatório no sistema financeiro moderno. Entrar em contato com contrapartes em outros países nos permite afirmar que esta questão não é uma prioridade entre a maioria dos bancos centrais em economias avançadas”, ressaltou, acrescentando que mesmo o uso disseminado de dinheiro eletrônico não “influencia a competência do banco em matéria de estabilidade financeira”.

Além disso, Richards atribuiu ao número de “desvantagens estruturais” de altas comissões de Bitcoin, filas de transações não confirmadas, problemas de escalabilidade e gerenciamento do sistema da primeira moeda criptográfica

“Criptomoedas no contexto de aspectos-chave do dinheiro devem ser um meio de acumulação, um meio de troca e uma unidade de pagamento. Mas essas desvantagens tornam o Bitcoin pouco competitiva em relação aos métodos tradicionais de pagamento, como Visa”, explicou.

Por sua vez, o vice-governador do Banco de Reserva da Nova Zelândia, Geoff Bascand, também se referiu ao fato de que a moeda digital não pode ser estável, e que suas vantagens para os bancos centrais ainda não foram estabelecidas.

Ainda no contexto de notícias sobre a Austrália, vale ressaltar que anteriormente anunciamos que autoridades do país lançariam uma discussão pública a respeito da tributação das criptomoedas. O debate foi lançado pelo Australian Tax Service (ATO) que visava, primariamente, “entender os aspectos práticos associados às obrigações tributárias em relação às moedas criptográficas”. Leia mais sobre isso aqui.

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