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Facebook criará criptomoeda para transações via WhatsApp

O Facebook abriu cinco vagas para especialistas que trabalharão no projeto de Blockchain da própria empresa.

De acordo com o site de notícias Bloomberg, o Facebook está prestes a lançar uma criptomoeda nos moldes de stablecoin, assim como Tether USD e DAI Token, para ser enviada como moeda estável dentro de sua recentemente adquirida plataforma de mensagens largamente utilizada tanto no Brasil quanto no mundo, o Whatsapp.

Apesar de estar sempre envolto em denúncias diversas, a mais antiga desse tipo de sistema, o Tether USD, tem se mantido firme e forte nos mercados, sendo uma referência de valor e porto seguro para muitos investidores que realizam seus lucros visando um aumento em moeda fiduciária em seus portfólios.

O mesmo ocorre com o DAI Token que, apesar de ser um Token de padrão ERC-20 da Rede Ethereum, é embasado por Posições Colaterais de Débito utilizando o próprio Ethereum como garantia a relação ETH/USD no momento da criação de cada DAI. Além disso, o DAI Token foi recentemente listado em uma das corretoras de maior aporte do mundo, a Coinbase, legitimando por vez a stablecoin.

Facebook e WhatsApp = O próximo Apple/Android Pay?

Nos últimos meses o Facebook tem aumentado significativamente a contratação de pessoal para seu desenvolvimento em Blockchain. Anteriormente, pensava-se que o Facebook estaria meramente buscando por formas de traduzir sua extensiva base de dados em algo mais seguro e moderno, contudo, essa parece não ser mais a questão.

Há um bom tempo já se espera que o Facebook, da mesma forma que tantas empresas de seu calibre como Apple e Google, entrasse no campo financeiro com algum tipo de artimanha. Entretanto, ninguém esperava que isso ocorresse utilizando ativos criptográficos.

Ainda de acordo com o reporte inicial, o teste da suposta stablecoin do Facebook ocorreria utilizando o WhatsApp na Índia, que é o segundo maior mercado em termos de usuários de internet do mundo, ficando apenas atrás da China.

Agora, o que resta saber é se esse tipo de estrutura seria realmente suportada pela tecnologia atual e, mais importante, se ela realmente teria adoção do público de forma geral.

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