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Irã – TON e GRAM não são bem-vindas

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Com a intenção de limitar o crescimento da indústria local de criptomoedas, o Irã recentemente anunciou a criminalização de quaisquer envolvimentos com a GRAM, cripto desenvolvida pela TON (Telegram Open Network), sob o viés de que o ativo pode prejudicar a moeda nacional e abalar ainda mais a fragilizada economia do país que vem sofrendo com sanções desde 1979.

Cooperações de qualquer forma com a GRAM serão consideradas ações contra a segurança nacional e ofensas à economia local, marginalizada e negligenciada por conta da atmosfera política do país. Uma das principais razões que motivaram essa medida foi a “grave ameaça econômica por parte das atividades do Telegram” – que por sua natureza anônima, foi adotado ao redor do mundo por entusiastas de criptomoedas e libertários.

Vale ressaltar que esta não é a primeira vez que o Irã tem problemas com o Telegram: anteriormente, o Judiciário do país baniu o aplicativo devido à sua ampla utilização por parte de muitos manifestantes que foram à rua no início de 2018 para lutar contra o alto custo de vida do país. Grupos que estariam incentivando os protestos do exterior por meio da plataforma também configuraram entre as razões para seu banimento no país.

Um pouco mais sobre a Telegram Open Network (TON)

Em dezembro de 2017, foi introduzida pela primeira vez a Telegram Open Network (TON), que vinha com a proposta de, entre outras coisas, hospedar todos os aplicativos razoáveis propostos e concebidos da atualidade, bem como ser uma rede social totalmente descentralizada que possibilitaria interações anônimas.

Aproveitando o sucesso já consagrado de sua plataforma (o Telegram), Pavel Durov, decidiu ir em busca de fundos que seriam voltados ao desenvolvimento da TON, e, tendo arrecadado mais de US$1,7 bilhão em dois rounds de sua ICO privada, tornou sua rede a responsável por uma das maiores ICOs da história do nicho criptomonetário.

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