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Ministério Público da Bulgária confisca servidores OneCoin

Autoridades responsáveis pela aplicação da lei da cidade búlgara de Sófia realizaram pesquisas no escritório do projeto OneCoin e em 14 outras empresas relacionadas acusadas de criar uma "pirâmide criptomonetária centralizada".

Autoridades responsáveis pela aplicação da lei da cidade búlgara de Sófia realizaram pesquisas no escritório do projeto OneCoin e em 14 outras empresas relacionadas acusadas de criar uma “pirâmide criptomonetária centralizada”. Como resultado da invasão, servidores, documentos e outras provas foram confiscados, informa o Ministério Público da República da Bulgária.

Além disso, policiais questionaram cerca de 50 pessoas, sendo que nenhuma prisão foi executada. A operação envolveu funcionários do Ministério Público búlgaro, agentes de segurança nacional e membros do departamento de combate ao crime organizado. Representantes da Europol e investigadores alemães atuaram como observadores. O motivo dado para as pesquisas foi um pedido da Alemanha, onde o julgamento de Ruja Ignatova, “fundadora e ideóloga” do OneCoin e nativa da Bulgária com cidadania alemã, está em andamento.

O representante do Ministério Público acrescentou que, apesar do confisco de seus servidores, as atividades do OneCoin não pararam. O escritório local presta serviços em quatro continentes, contudo, a empresa Onecoin Ltd é registrada nos Emirados Árabes Unidos e trabalha com uma rede de centenas de parceiros em todo o mundo, inclusive na Europa, Ásia, América Latina e África. Investigações contra a companhia já estão em andamento na Grã-Bretanha, Irlanda, Itália, Estados Unidos, Canadá, Ucrânia e outros países.

Lembramos que agências de aplicação da lei de diferentes países repetidamente acusaram o projeto OneCoin de fraude, criação de pirâmides financeiras, lavagem de dinheiro e transações ilegais.

Em meados do ano passado, a polícia da cidade indiana de Mumbai preparou um documento no qual o testemunho das vítimas das ações do OneCoin foi declarado – incluindo várias dezenas de promotores do projeto. A administração da empresa foi então suspeita de fraudes totalizando US$11 bilhões.

Foi relatado que, em abril do ano passado, a polícia indiana já havia prendido vários suspeitos. Ao mesmo tempo, agências de aplicação da lei do país seguiram a trilha da fundadora do OneCoin, que participou de vários eventos ao redor do mundo em nome da empresa. Outros 30 funcionários do projeto também foram acusados.

Outra investigação sobre as atividades do OneCoin foi feita pelo Escritório de Monitoramento da Observância de Normas de Conduta nos Mercados Financeiros da Grã-Bretanha. Em setembro de 2016, o departamento emitiu um aviso oficial afirmando que considera a empresa um esquema fraudulento com elementos de marketing de rede.

Por fim, vale recordar que, em outubro, na província finlandesa de Ostrobotnia, fraudadores criaram um esquema de investimento utilizando o OneCoin e roubaram mais de meio milhão de euros dos depositantes. Mais de 20 mil habitantes da Finlândia foram reconhecidos como vítimas da fraude.

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