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Venezuela, Turquia e Irã anunciam planos de criar criptomoedas próprias

O chefe do comitê econômico do parlamento iraniano, Mohammad Reza Pourebrahimi, afirmou que os residentes do país retiraram US$2,5 bilhões da economia por meio de Bitcoins e outras moedas digitais.

A poucos dias da pré-venda da primeira criptomoeda da Venezuela, planos similares por parte do Irã e Turquia foram anunciados.

Conforme investidores tentam decidir o que fazer com a nova criptomoeda nacional da Venezuela, outras nações anunciam que estão considerando fazer movimento similares.

Isso inclui o Irã – que esta semana deixou ainda mais claro que deseja emitir sua própria criptomoeda – e a Turquia.

Mesma premissa da Venezuela

Esta semana, o Ministro Iraniano das Informações e Tecnologias de Comunicações twitou que uma reunião na qual a criação de uma infraestrutura própria de criptomoedas foi discutida foi realizada:

O Banco Central do Irã tomaria as rédeas do desenvolvimento da cripto, sendo que ela seria administrada pelo Estado. Jahromi afirmou que o Irã visa implementar uma criptomoeda baseada em nuvem “utilizando a capacidade da elite do país”.

Desafios para o lançamento da moeda

Observadores já estão destacando os desafios que o Irã enfrentará durante a criação de sua própria criptomoeda. Hoshyar Rostami, um economista iraniano independente afirmou:

“Nosso principal problema não é a criação da moeda em si. Primeiro, precisamos trazer nossa moeda nacional acima de acordo com padrões globais e assegurar que ela será reconhecida pelo sistema monetário internacional.”

Isso deve ser resolvido antes que o país possa criar sua moeda digital, conclui Rostami.

Assim como a Venezuela, o Irã está passando por sansões econômicas por parte dos EUA. Espectadores destacam que essas sansões tornarão mais difícil que investidores aloquem suas economias para comprar o ativo.

Lembre-se de que anteriormente informamos que a Turquia está trabalhando na criação de sua própria criptomoeda, que será chamada Turkcoin. Essa ideia persiste apesar da rigidez com que o país lida com o Bitcoin.

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