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Coréia do Sul obrigará corretoras de criptomoedas a transferir informações sobre clientes para bancos (atualizado)

O prefeito da capital da Coréia do Sul, Park Won-soon, anunciou planos de criar uma moeda criptográfica denominada S-Coin, que será utilizada em programas de assistência social urbana.

O governo da Coréia do Sul pretende exigir que corretoras de criptomoedas transfiram informações sobre as transações de seus clientes aos bancos. Alguns especialistas acreditam que este pode ser o primeiro passo para taxar essas operações, escreve o jornal The Investor.

Atualmente, as autoridades financeiras do país proíbem os bancos de fornecer contas digitais aos clientes para a compra ou venda de criptomoedas, bem como transações anônimas –  pelo menos até que os bancos estabeleçam sistemas para a sincronização de dados pessoais de contas fiat e digitais.

De acordo com a nova lei, os bancos também serão obrigados a verificar se as corretoras estão cumprindo os novos requisitos para a transferência de informações sobre transações, afirma o relatório. Dessa forma, o governo terá acesso a esses dados, o que lhe permitirá cobrar impostos sobre operações em criptomoedas.

ATUALIZAÇÂO: A corretora sul-coreana Korbit anunciou que estrangeiros não podem mais fazer depósitos na moeda nacional (Won coreano) no site. De acordo com os novos requisitos, o sistema de contas virtuais será encerrado até o final de janeiro, e substituído por contas vinculadas a dados pessoais dos residentes do país.

Representantes da plataforma também acrescentaram que após o lançamento do novo sistema, estrangeiros perderão a oportunidade de fazer depósitos em Wons em qualquer corretora local“.

Por sua vez, o departamento de alfândega também começou a investigar possíveis casos de especulação de criptomoedas no exterior.

“Suspeitamos que já houveram muitos casos em que os turistas deixaram o país e levaram consigo uma quantidade impressionante de dinheiro para o comércio especulativo”, disse um representante do serviço aduaneiro da Coréia do Sul.

O anuncio também afirma que a Tailândia e Hong Kong recentemente tornaram-se destinos populares para esse tipo de “criptoturismo” dos sul-coreanos, pois nestes países os ativos digitais podem ser comprados a preços mais favoráveis. O sutil crescimento da saída de dinheiro do país também fala a favor desta teoria.

Lembramos que na semana passada, na Coréia do Sul, surgiu um escândalo: revelou-se que vários funcionários públicos estavam envolvidos com insider trading.
Por fim, o Ministério da Defesa Nacional do país começou a bloquear o acesso a corretoras em bases militares, enquanto 200 mil sul-coreanos pediram às autoridades que não destruam o “sonho criptomonetário”.

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