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Mídia: hackers já lavaram maior parte dos US$530 milhões roubados da Coincheck

Os hackers que roubaram 500 milhões de tokens NEM (XEM) da corretora japonesa Coincheck no final de janeiro, podem, no momento, já ter lavado a maior parte dos fundos. Isto foi relatado pela Nikkei com referência aos dados de pesquisa da empresa L Plus, baseada em Tóquio e especializada em segurança cibernética.

Os hackers que roubaram 500 milhões de tokens NEM (XEM) da corretora japonesa Coincheck no final de janeiro, podem, no momento, já ter lavado a maior parte dos fundos. Isto foi relatado pela Nikkei com referência aos dados de pesquisa da empresa L Plus, baseada em Tóquio e especializada em segurança cibernética.

De acordo com a publicação, a análise de registros de transações online indica que os invasores conseguiram lavar a grande maioria dos tokens com a ajuda de canais da darknet – de acordo com representantes da L Plus, na semana passada o saldo do portal que vendia o XEM roubado já era zero. A empresa também notou que esta página em particular foi lançada em 7 de fevereiro, e sua operadora se ofereceu para “trocar tokens NEM roubados por outras criptomoedas”.

Além disso, de acordo com a L Plus, logo após o hacking da Coincheck em 26 de janeiro, parte dos fundos roubados foi transferida à carteira eletrônica de terceiros, não associada ao ataque. Também em meados de março, a empresa descobriu que à época, os hackers lavaram 200 milhões de XEM (cerca de US$90 milhões). Em seguida, especialistas presumiram que a maioria dos tokens provavelmente seria vendida em mercados da darknet, onde o preço pode diferir significativamente da média ponderada.

A L Plus também acrescentou que na semana passada, a Fundação NEM, por razões desconhecidas, desativou o rastreamento automático de tokens roubados. Este passo, de acordo com o representante da firma de Tóquio, acelerou significativamente o processo de lavagem de dinheiro e a conversão de fundos em outras moedas.

Especialistas em segurança cibernética têm certeza de que agora, os cibercriminosos retirarão ativamente os fundos roubados, a maioria dos quais já foi transferida para outras moedas digitais e fiat. Supõe-se que, para isso, os hackers escolherão plataformas de negociação estrangeiras que não tenham aderido tão estritamente às normas AML/KYC.

O relatório da L Plus também afirma que, atualmente, “os tokens NEM roubados são armazenados em forma de outras moedas espalhadas por várias carteiras virtuais, muitas das quais contêm várias centenas de milhões de ienes em Bitcoins e outras criptomoedas”.

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